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Epilepsia? Neurologista desvenda mitos e aponta medidas preventivas para gerenciar a condição de forma eficaz

Você sabia que aproximadamente três milhões de brasileiros convivem com a epilepsia? Apesar de ser uma condição relativamente comum, a epilepsia ainda é cercada por diversos mitos e estigmas que influenciam a percepção das pessoas. Para esclarecer essas questões e discutir as melhores práticas para gerenciar a condição, convidamos à palavra Pedro Roriz, neurologista e professor do Instituto de Educação Médica (IDOMED).

OS DESAFIOS DOS PACIENTES COM EPILEPSIA

Segundo o Dr. Roriz, um dos principais desafios enfrentados pelos pacientes com epilepsia está relacionado ao estigma e à desinformação. Muitas pessoas ainda acreditam em mitos sobre a doença, o que pode gerar medo e preconceito em relação aos pacientes. Além disso, o acesso ao tratamento adequado e a especialistas é fundamental para garantir o controle das crises.

DESVENDANDO OS MITOS

O neurologista destaca alguns dos mitos mais comuns sobre a epilepsia. Contrariando crenças populares, ele enfatiza que a epilepsia não é contagiosa, não é necessariamente hereditária e não impede que os pacientes dirijam ou trabalhem normalmente. Com o tratamento adequado, muitas pessoas com epilepsia podem levar uma vida plena e produtiva.

CAUSAS E DIAGNÓSTICO

Quanto às causas da epilepsia, o Dr. Roriz aponta que traumas cranianos, histórico familiar, infecções e doenças neurológicas são alguns dos fatores mais comuns. O diagnóstico da epilepsia é clínico e baseado na avaliação dos sintomas, sendo complementado por exames como EEG, tomografia e ressonância magnética.

OPÇÕES DE TRATAMENTO

Para o tratamento da epilepsia, existem diversas opções disponíveis. Os medicamentos anticonvulsivantes são frequentemente prescritos como primeira linha de tratamento, mas também existem técnicas como a estimulação do nervo vago e a Dieta Cetogênica, especialmente úteis em casos mais resistentes aos medicamentos convencionais.

GERENCIANDO A CONDIÇÃO

Além do tratamento médico, existem medidas preventivas que os pacientes com epilepsia podem adotar para gerenciar melhor sua condição. É fundamental seguir corretamente o tratamento prescrito, evitar o consumo excessivo de álcool, manter uma alimentação regular, garantir horas suficientes de sono e evitar a privação de sono.

CONCLUSÃO

A epilepsia é uma condição complexa, mas com o tratamento adequado e o apoio necessário, muitos pacientes conseguem levar uma vida normal e produtiva. Desmistificar a doença e promover a conscientização são passos essenciais para garantir que todos tenham acesso ao tratamento e suporte de que precisam.


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