O Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizou uma oficina de dança para amputados no Ginásio 1, localizado no Bairro Coqueiros, em Florianópolis.
A ação foi feita na última quarta-feira, 5, pelo projeto Reabilitação Multidisciplinar em Amputados (Ramp), que é vinculado ao programa de extensão Reabilitar e Integrar e coordenado pela professora Soraia Tonon da Luz, e contou com a parceria do Grupo de Dança da Udesc Cefid, projeto ligado ao programa de extensão Ritmo e Movimento e coordenado pela professora Adriana de Azevedo Guimarães.
O evento recebeu pacientes do projeto Ramp e seus familiares, que foram acompanhados durante as atividades pelas doutorandas Juliana da Silveira e Priscila Gil Rodrigues, que são acadêmicas do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano (PPGCMH) e bolsistas do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (Laplaf), e por estudantes de graduação e de pós-graduação em Fisioterapia.
De acordo a professora Soraia, essa foi “mais uma oficina de habilidades oferecida pelo projeto Ramp, dentre tantas outras já realizadas no semestre de 2024/1” e “a acessibilidade foi viabilizada em parceria com a administração da Udesc Cefid para proporcionar esse momento de integração”.
“Foi uma tarde de muita leveza. Os pacientes, familiares, bolsistas do projeto Ramp e doutorandas do Laplaf dançaram, movimentaram-se, divertiram-se e trabalharam a sua saúde num conceito mais amplo de que é possível o movimento! Que movimento é vida!”, destaca a docente.
“Ao final, realizamos uma roda de conversa na qual os pacientes e familiares destacaram o acolhimento e a inclusão de todos. Destacaram a dificuldade de se sentirem incluídos e quanto a sociedade precisa avançar para olhar a acessibilidade em seu conceito mais amplo”, afirma.
Atendimento humanizado
As atividades do Ramp incluem atendimentos presenciais e online para pessoas amputadas, além de grupo de estudos e seminário científico. O atendimento é voltado a pessoas que sofreram amputação de membros e necessitam de reabilitação tanto no ambiente hospitalar quando no ambiente ambulatorial, antes ou depois de começar a usar a prótese.
A ação promove a atenção à saúde dessas pessoas de forma humanizada e buscando o cuidado integral, com avaliações físico-funcionais, avaliações biomecânicas, atendimento específico individual e em grupo.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail rampudesc@gmail.com e no Instagram.
Fonte: Assessoria de imprensa da Universidade do Estado de Santa Catarina
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