O apagão cibernético é um fenômeno preocupante que desafia a segurança cibernética mundial. Mas, você já se perguntou como um simples software pode causar tanto impacto? Vamos explorar essa questão, analisando o recente incidente envolvendo a empresa de segurança cibernética CrowdStrike e suas consequências globais.
Conteúdos
GSI EMITE ALERTA COM ORIENTAÇÕES SOBRE APAGÃO CIBERNÉTICO
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ligado à Presidência da República, emitiu um alerta crucial para instituições públicas diante do apagão cibernético. A pane, provocada pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike, afetou vários países, incluindo o Brasil.
De acordo com o GSI, é essencial que as instituições da Administração Pública Federal (APF) monitorem seus sistemas para identificar a presença do software CrowdStrike Falcon e fiquem atentos às atualizações. Em seu site, o GSI forneceu um link para o suporte da CrowdStrike, onde as atualizações são disponibilizadas.
ORIENTAÇÕES PARA MITIGAÇÃO
Como lidar com o travamento ou a indisponibilidade de sistemas operacionais Windows? A recomendação inicial é iniciar o Windows no modo de segurança ou no ambiente de recuperação. Em seguida, acessar o diretório C:\Windows\System32\drivers\CrowdStrike, identificar o arquivo que segue o padrão “C-00000291*.sys” e excluí-lo. Por fim, reiniciar o sistema.
Essas medidas são baseadas nas informações preliminares divulgadas pela CrowdStrike e pela Microsoft Azure, que disponibilizou procedimentos para recuperação de máquinas virtuais.
CROWDSTRIKE E O INCIDENTE GLOBAL
A CrowdStrike, uma renomada empresa de segurança cibernética, assumiu a responsabilidade pelo apagão cibernético que afetou diversas empresas e serviços. Segundo George Kurtz, CEO da CrowdStrike, o problema foi causado por uma atualização do sensor Falcon em computadores Windows, resultando na temida “tela azul da morte”.
Kurtz assegurou que o problema foi identificado, isolado e corrigido. Ele recomendou aos clientes que acessem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações mais recentes. Além disso, enfatizou a importância de manter a comunicação com os representantes da CrowdStrike por canais oficiais.
IMPACTOS NO SETOR AÉREO E BANCÁRIO
No Brasil, o apagão cibernético teve impacto significativo, especialmente nos setores aeroportuário e bancário. A companhia aérea Azul reportou atrasos em alguns voos devido à intermitência no serviço de gestão de reservas. No Aeroporto Internacional de Brasília, administrado pela Inframerica, e no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, os sistemas de check-in foram afetados, resultando em atrasos pontuais.
A FORÇA AÉREA BRASILEIRA E OUTROS AEROPORTOS
A Força Aérea Brasileira informou que seus sistemas operaram normalmente durante o período do apagão, garantindo a segurança das operações aéreas. No entanto, aeroportos ao redor do mundo, como Tóquio, Amsterdã e Berlim, relataram problemas e atrasos em seus sistemas.
IMPACTO NOS BANCOS
O setor bancário também sofreu com o apagão cibernético. Clientes do Bradesco enfrentaram indisponibilidade do aplicativo do banco, que exibiu uma mensagem explicando a situação. A Febraban informou que a maioria das instituições financeiras brasileiras normalizou seus serviços ainda pela manhã, enquanto outras trabalhavam rapidamente para garantir o funcionamento pleno.
A REAÇÃO GLOBAL
A falha não se restringiu ao Brasil. Empresas como a American Airlines, Delta Airlines e United Airlines suspenderam voos devido a problemas de comunicação. No Reino Unido, sistemas de reservas usados por médicos e a emissora Sky News foram afetados, evidenciando a abrangência do problema.
LIÇÕES DO APAGÃO CIBERNÉTICO
O incidente com a CrowdStrike serve como um alerta sobre a importância da cibersegurança e da necessidade de procedimentos robustos para mitigação de falhas. Instituições e empresas devem estar preparadas para responder rapidamente a tais eventos, garantindo a continuidade de seus serviços e a proteção de dados sensíveis.
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