Florianópolis se consolida como a capital nacional das startups no Brasil

Você sabia que Florianópolis, conhecida carinhosamente como “Ilha do Silício,” foi oficialmente reconhecida como a Capital Nacional das Startups? Isso mesmo! Esse título foi sancionado pelo presidente Lula, a partir do Projeto de Lei 4987/2019, de autoria do deputado catarinense Carlos Chiodini. Mas o que faz dessa cidade um polo de inovação tão significativo? Vamos explorar.

A CONSOLIDAÇÃO DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS

Florianópolis não recebeu o título de Capital Nacional das Startups por acaso. A cidade se destaca no cenário nacional com um setor de tecnologia que movimenta R$12 bilhões por ano. De acordo com dados da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), são mais de 6 mil empresas tecnológicas na capital, empregando cerca de 40 mil pessoas. Essas empresas não apenas impulsionam a economia local, mas também transformam vidas com empregos que oferecem salários significativamente mais altos do que setores tradicionais, como o comércio e a construção civil.

POR QUE “ILHA DO SILÍCIO”?

Mas por que Florianópolis é chamada de “Ilha do Silício“? Assim como o Vale do Silício, na Califórnia, a cidade catarinense se tornou um ambiente fértil para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Esse apelido não é apenas uma metáfora; ele reflete um ecossistema sólido e em constante expansão, que atrai empreendedores e investidores de todo o Brasil e do mundo.

O IMPACTO ECONÔMICO DO SETOR DE TECNOLOGIA

O setor de tecnologia em Florianópolis é hoje o maior arrecadador de ISS (Imposto Sobre Serviços) do município, com um crescimento impressionante de 85% nos últimos quatro anos. Além disso, a cidade foi premiada em 2023 como o melhor ecossistema de inovação de grande porte do Brasil. E esse é apenas o começo! A ACATE tem metas ambiciosas para transformar Santa Catarina em uma referência internacional em inovação, com Florianópolis liderando o caminho.

O CRESCIMENTO DAS STARTUPS EM FLORIANÓPOLIS

Se você está se perguntando quantas startups existem na capital catarinense, a resposta é surpreendente. Segundo uma pesquisa do Sebrae Startups, das 1.604 startups mapeadas em Santa Catarina, 676 estão em Florianópolis. Quando consideramos a região da Grande Florianópolis, esse número sobe para 782. Esse crescimento não é apenas numérico; ele reflete a qualidade e a inovação que essas empresas estão trazendo para o mercado.

A ACATE E SEU PAPEL NO DESENVOLVIMENTO DO ECOSSISTEMA

A ACATE desempenha um papel fundamental no fortalecimento do ecossistema de tecnologia em Florianópolis. Desde 1986, a Associação representa os interesses do setor tecnológico catarinense, apoiando desde startups até empresas de grande porte. Entre as iniciativas destacadas da ACATE estão a incubadora MIDITEC, o laboratório de inovação aberta LinkLab e as Verticais de Negócios.

A incubadora MIDITEC, por exemplo, é um caso de sucesso internacional. Desde sua criação em 1998, já apoiou mais de 300 empresas inovadoras e foi eleita uma das cinco melhores incubadoras do mundo pelo UBI Global World Rankings. No Brasil, foi considerada a melhor incubadora do país pela Anprotec em quatro oportunidades.

O RECONHECIMENTO NACIONAL E INTERNACIONAL

O reconhecimento de Florianópolis como Capital Nacional das Startups é apenas mais um reflexo da força do ecossistema de inovação da cidade. A cidade não só atrai talentos e investimentos, mas também exporta inovação para o mundo. Com um hub no Canadá, a ACATE promove oportunidades de negócios e internacionalização para empresas catarinenses, ampliando ainda mais o impacto global do setor.

O QUE O FUTURO RESERVA PARA FLORIANÓPOLIS COMO CAPITAL NACIONAL DAS STARTUPS?

Com tanto potencial, o que podemos esperar do futuro de Florianópolis? Será que a cidade continuará a liderar a inovação no Brasil? A resposta parece ser um sonoro “sim.” Com o apoio de instituições como a ACATE, Sebrae Startups e o reconhecimento nacional, Florianópolis está pronta para se consolidar como uma das principais referências em tecnologia e inovação, não apenas no Brasil, mas no mundo.

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