Conheça os 11 projetos contemplados pela Política Estadual de Economia Solidária de Santa Catarina

Você já ouviu falar sobre a Economia Solidária e como ela impacta positivamente a vida de milhares de trabalhadores em Santa Catarina?

Neste artigo, vamos explorar o universo da Política Estadual de Economia Solidária, que visa fomentar iniciativas de autogestão, cooperação e geração de renda em diversas regiões do estado. Recentemente, o governo catarinense anunciou a liberação de R$ 1,2 milhão para apoiar 11 projetos que promovem a Economia Solidária, abrindo novas oportunidades para associações, fundações, cooperativas e seus trabalhadores.

Mas como esse incentivo pode transformar realidades? E quais são os projetos contemplados? Vamos descobrir juntos!

O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA?

Antes de mergulharmos nos projetos contemplados, é importante entender o que exatamente é a Economia Solidária. Trata-se de um conjunto de iniciativas econômicas que têm como base a cooperação, autogestão e a valorização do ser humano acima do capital. Ou seja, ao contrário do modelo tradicional de empresas com hierarquias rígidas, na Economia Solidária os trabalhadores atuam de maneira coletiva, organizando e gerindo seus próprios empreendimentos.

A Economia Solidária inclui projetos comunitários, cooperativas e associações que promovem o desenvolvimento econômico e social, criando uma rede de suporte e geração de emprego e renda. Um exemplo clássico são as cooperativas de reciclagem, onde catadores se unem para potencializar seus ganhos e melhorar suas condições de trabalho.

ENTIDADES BENEFICIADAS: AMPLIAÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

Dos 11 projetos contemplados, 10 são de fomento e um de mapeamento da Economia Solidária em Santa Catarina. Esses projetos abrangem áreas essenciais para o fortalecimento da economia local, como feiras, formações profissionais, reformas estruturais e a criação de plataformas digitais para a venda de produtos.

Os projetos de fomento são para instituições que atuam diretamente na promoção de produtos artesanais e na valorização da agricultura familiar e também para os que promovem o escoamento da produção de diversos trabalhadores locais.

Já o projeto de mapeamento tem um papel crucial para a atualização e ampliação do banco de dados sobre a Economia Solidária em Santa Catarina. O objetivo é identificar novos empreendimentos que surgiram nos últimos anos e fortalecer o vínculo entre as entidades já existentes. Esse trabalho abrange tanto áreas urbanas quanto rurais, permitindo uma visão mais ampla e detalhada sobre o setor.

PROJETOS CONTEMPLADOS PELA POLÍTICA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SANTA CATARINA

A seguir, conheça as entidades que foram contempladas com o apoio financeiro do governo catarinense:

• Associação das Artesãs e Culinaristas de Joinville (Artculle) – Joinville
• Cooperativa dos Agricultores Familiares de Novo Horizonte (Cooperal) – Novo Horizonte
• Centro Público de Economia Solidária de Blumenau e Região (Vitrine Ecosol) – Blumenau
• Associação Pró-CREP (Reciclar, Educar e Preservar) – Palhoça
• Centro Público de Economia Solidária de Itajaí – Itajaí
• Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva – Chapecó
• Fundação Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) – Rio do Sul
• Fundação Educacional de Criciúma – Criciúma
• Ação Social Arquidiocesana – Florianópolis
• Associação Cultural Matakiterani – Lages

Além dessas 10 entidades de fomento, o Centro Público de Economia Solidária de Itajaí foi contemplado com o projeto de mapeamento, que busca identificar e documentar novos empreendimentos solidários em Santa Catarina.

POR QUE A ECONOMIA SOLIDÁRIA É IMPORTANTE PARA SANTA CATARINA?

Você pode estar se perguntando: “Mas qual é a relevância da Economia Solidária para o estado como um todo?” A resposta está no impacto social e econômico que ela traz. Esse modelo econômico não visa apenas o lucro, mas também a criação de laços comunitários, o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades. Ele é uma forma eficaz de redistribuição de renda, especialmente em áreas onde a economia tradicional falha em gerar oportunidades suficientes.

Além disso, a Política Estadual de Economia Solidária de Santa Catarina reforça o compromisso do estado em apoiar essas iniciativas, fornecendo o suporte necessário para que essas entidades possam prosperar e expandir seu alcance. É um passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA

Como qualquer outro setor, a Economia Solidária enfrenta desafios, como a necessidade de maior visibilidade, financiamento contínuo e capacitação profissional. No entanto, esses desafios também abrem portas para oportunidades. O apoio governamental é uma dessas oportunidades, permitindo que essas organizações ampliem suas atividades, profissionalizem sua gestão e alcancem novos mercados.

A formação de redes de cooperação entre as entidades também é uma estratégia poderosa. Por exemplo, ao unir forças, cooperativas de diferentes regiões podem trocar experiências e compartilhar soluções para problemas comuns. Essa sinergia fortalece a base da Economia Solidária e a torna mais resiliente frente às adversidades.

UM OLHAR PARA O FUTURO: A EXPANSÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA EM SC

O futuro da Economia Solidária em Santa Catarina parece promissor, especialmente com a implementação de políticas públicas robustas que garantem seu crescimento sustentável. À medida que mais empreendimentos solidários surgem e se fortalecem, o estado se posiciona como um exemplo de sucesso na promoção de um desenvolvimento econômico que coloca as pessoas e o meio ambiente no centro de suas preocupações.

Você já pensou em como pode apoiar ou até participar de uma iniciativa de Economia Solidária? Talvez a próxima feira ou evento de uma dessas entidades esteja acontecendo perto de você, oferecendo produtos de qualidade e feitos com muito carinho.