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Mais de 1.300 pessoas são afetadas pelas fortes chuvas e alagamentos em Santa Catarina

AVocê já se perguntou como as fortes chuvas podem transformar a rotina de cidades inteiras? Santa Catarina vive, neste momento, um cenário de grandes desafios. Desde o início das precipitações intensas, mais de 1.300 pessoas foram impactadas diretamente, e 25 municípios registraram ocorrências de alagamentos, deslizamentos de terra e outros danos significativos. O que isso significa para as famílias, para as cidades e para o estado como um todo? Vamos mergulhar nesta realidade para entender melhor.

LITORAL NORTE: O IMPACTO MAIS GRAVE

No Litoral Norte catarinense, a força da natureza mostrou seu poder devastador. Em Joinville, a maior cidade do estado, os bairros Boa Vista, Adhemar Garcia e Nova Brasília foram duramente atingidos. Imagine você sair de casa e encontrar ruas completamente alagadas, sem condições de circulação! Foi isso que aconteceu após o registro de 167 mm de chuva em apenas 48 horas. Embora a situação tenha se estabilizado e não haja mais desabrigados na cidade, a preocupação com os danos à infraestrutura permanece.

Araquari, uma cidade vizinha, viveu uma realidade ainda mais desafiadora. Lá, foi decretada Situação de Emergência, e a população segue atenta às orientações das autoridades. Outras cidades como Itapoá e São Francisco do Sul também enfrentaram os efeitos das tempestades, com prejuízos que afetam tanto a rotina quanto o planejamento futuro dessas comunidades.

A Defesa Civil tem trabalhado incansavelmente para monitorar as áreas de risco e oferecer suporte aos moradores. Mas a pergunta que fica é: será que estamos realmente preparados para lidar com eventos climáticos tão intensos?

PLANALTO NORTE: FAMÍLIAS DESALOJADAS E CENÁRIO DE INSEGURANÇA

Já no Planalto Norte, os estragos também foram significativos. São Bento do Sul registrou alagamentos graves e quedas de muros que forçaram famílias inteiras a deixarem suas casas. Em momentos como este, a necessidade de abrigos temporários se torna urgente, mas também suscita questões importantes: como oferecer suporte adequado a essas pessoas?

Enquanto isso, em Rio Negrinho, o nível do rio subiu a níveis alarmantes, e as equipes de resgate precisaram entrar em ação. Em Canoinhas, bairros como Campo da Água Verde e Industrial 1 foram tomados pela enxurrada, deixando moradores em estado de alerta.

Essas situações mostram como as mudanças climáticas e as condições meteorológicas extremas podem desafiar a infraestrutura das cidades e a resiliência das comunidades. Como podemos, enquanto sociedade, nos preparar para esses desafios?

VALE DO ITAJAÍ E OESTE: RESISTÊNCIA E MOBILIZAÇÃO

No Vale do Itajaí, a cidade de Lages se tornou um dos epicentros dos transtornos causados pelas chuvas. Cerca de 50 residências foram comprometidas, e em comunidades como Matador e Papuan, o transbordo de rios isolou moradores. Imagine ficar preso em casa, sem acesso a serviços essenciais ou apoio? Foi exatamente o que aconteceu com muitas famílias.

Em Fraiburgo, a situação não foi diferente. Alagamentos tomaram conta das ruas, especialmente em bairros como Salete e São José. Esses incidentes mostram como as chuvas intensas podem expor vulnerabilidades urbanas que muitas vezes passam despercebidas.

No Oeste do estado, Xanxerê e Ponte Serrada enfrentaram alagamentos pontuais, mas a situação foi rapidamente controlada. Em Flor do Sertão, uma ponte chegou a ser interditada devido à submersão, mas logo foi liberada para tráfego. Esses exemplos de resposta rápida destacam a importância da atuação das autoridades locais e da Defesa Civil.

O QUE ESPERAR DOS PRÓXIMOS DIAS?

Embora a intensidade das chuvas tenha diminuído em algumas regiões, a previsão ainda aponta para volumes expressivos nos próximos dias. As áreas próximas ao Paraná podem registrar acumulados entre 100 mm e 150 mm. Você consegue imaginar o impacto disso em um cenário já tão afetado?

Mesmo nas regiões onde a chuva deve ser menos intensa, como o Baixo Vale do Itajaí e o Planalto Sul, os riscos de deslizamentos e alagamentos permanecem moderados. A recomendação da Defesa Civil é clara: evite áreas de risco, esteja atento a sinais de deslizamento ou rachaduras em imóveis e acione os serviços de emergência quando necessário.

COMO AJUDAR QUEM MAIS PRECISA?

A solidariedade é uma das principais forças em momentos de crise. Para quem deseja contribuir, há diversas maneiras de ajudar: desde doações de alimentos e roupas para famílias desabrigadas até o compartilhamento de informações úteis sobre prevenção e segurança. Além disso, a conscientização sobre os riscos e cuidados em situações de desastres naturais pode salvar vidas.


Fonte: Agência de Notícias SECOM SC e Agência Brasil


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