Santa Catarina tem a menor taxa de desocupação do mercado de trabalho dos últimos 10 anos
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O estado de Santa Catarina apresentou taxa de desocupação de 2,7% no mercado de trabalho no último trimestre de 2024. Além de ser o melhor desempenho dos últimos 10 anos no estado, é o segundo melhor desempenho em todo o país, atrás apenas do Mato Grosso (2,5%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e refletem os levantamentos sobre o mercado de trabalho no 4º trimestre de 2024. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 14.
A taxa de desocupação do país no último trimestre foi de 6,2%. O Sul apresentou a queda no índice mais significativa entre as cinco regiões, com taxa de 3,6%. Entre os três estados, o melhor desempenho ficou por conta de Santa Catarina.
Força do mercado de trabalho catarinense
O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, ressaltou o crescimento de 11,6% do emprego no Comércio e de 7% do setor de Construção, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com base nos dados da PNAD Contínua, Usuy acrescentou ainda que a Indústria foi o setor que mais empregou em Santa Catarina no último trimestre.
Desempenho catarinense
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De acordo com os dados da PNAD Contínua, o rendimento médio habitualmente recebido no trabalho principal em Santa Catarina é 14% superior à média nacional. Nesse quesito, a média de rendimento de SC foi de R$ 3.676,00, enquanto a nacional foi de R$ 3.215,00 no 4° trimestre de 2024. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o estado apresentou crescimento de 6% acima da inflação.
Ao mesmo tempo, Santa Catarina registra a menor taxa de informalidade do país, destacando-se como o estado com o melhor desempenho nesse indicador. No 4° trimestre, a taxa de informalidade de SC foi de 25,6%, seguida pelo Distrito Federal (29%) e São Paulo (30%). No Brasil, esse índice ficou em quase 39%.
Além disso, o estado se destaca como o segundo com a maior taxa de participação no mercado de trabalho, com o percentual de 68,6%, enquanto a média nacional foi de 62,6%. O único estado com taxa superior foi o Mato Grosso. Esse indicador reflete o percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar.
Sobre a PNAD
A PNAD Contínua monitora o mercado de trabalho no Brasil e tem como principal objetivo traçar o perfil das populações em idade de trabalhar, na força de trabalho, ocupada, desocupada e fora da força de trabalho. Os indicadores são desenvolvidos de acordo com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Diretoria de Políticas Públicas, desenvolve estudos pormenorizados com base nos dados oficiais. Os boletins são divulgados neste link.
Fonte: Agência de Notícias SECOM SC
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