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Previsão do tempo: Santa Catarina continua enfrentando altas temperaturas durante o mês de março

O que esperar para o próximo trimestre em Santa Catarina? Se você é daqueles que se prepara para cada mudança de estação, já pode começar a se atentar para o que a meteorologia tem a dizer. Entre março e maio de 2025, o estado catarinense verá temperaturas bem acima da média, além de chuvas que deverão ser bem mais escassas. Vamos dar uma olhada no que os meteorologistas estão dizendo para os próximos meses.

TEMPERATURAS ACIMA DA MÉDIA: CALOR E NOITES QUENTES

Com o ingresso de massas de ar quente em março, o calor será uma presença constante em Santa Catarina. Prepare-se para dias consecutivos de temperaturas elevadas, que não darão trégua nem mesmo à noite. A meteorologista Marilene de Lima, da Epagri/Ciram, explica que os primeiros sinais de frio, com a possibilidade de geadas nas áreas mais altas do Planalto Sul, só devem aparecer a partir de abril, ganhando força em maio. “É quando as massas de ar frio começam a descer para o Sul do Brasil, trazendo consigo a característica típica do outono: os dias frescos e noites geladas.”

Então, se você estava aguardando aquele friozinho de outono, saiba que ele chegará, mas com um certo atraso! Aproveite os dias de calor enquanto eles ainda estão por aí.

CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA: OESTE SERÁ O MAIS AFETADO

Outro ponto importante que merece sua atenção é a previsão de chuvas. A expectativa é de que o estado enfrente um período de precipitação abaixo da média climatológica. “Em março, as chuvas devem ser bem esparsas, com longos períodos de seca, principalmente no Oeste catarinense”, revela Gilsânia Cruz, meteorologista da Epagri/Ciram. O cenário é preocupante? Não necessariamente, mas é bom ficar atento, especialmente em áreas que já enfrentaram dificuldades com a falta de chuva no passado.

A diminuição das chuvas típicas do verão vai abrir espaço para a chegada das frentes frias, mais constantes a partir da segunda quinzena de março. Estas frentes devem ser responsáveis pela maior parte das precipitações em Santa Catarina, que devem variar de 100 a 130 mm no Oeste e Planalto, e de 150 a 210 mm no Litoral. Porém, os meses de abril e maio devem trazer uma redução ainda mais significativa, com a média de chuvas ficando entre 100 e 170 mm.

RISCO DE EVENTOS CLIMÁTICOS INTENSOS: FIQUE ALERTA!

Se você acha que a previsão de menos chuvas significa calmaria, engana-se. A mudança de estação também pode trazer momentos de instabilidade climática. Embora as chuvas sejam mais escassas, o fim do verão e o começo do outono ainda podem ser palco de eventos climáticos severos. Isso inclui chuvas fortes, temporais com raios, granizo e ventos intensos em curtos períodos de tempo.

“A partir de março, ciclones extratropicais devem atuar com mais frequência no litoral de Santa Catarina, causando ventos fortes e mar agitado com ressaca. Esses fenômenos representam perigo para a navegação e podem afetar as condições das praias”, alerta Gilsânia Cruz.

EL NIÑO E LA NIÑA: MENOR IMPACTO NO TRIMESTRE

E os fenômenos climáticos globais, como o El Niño e o La Niña? A boa notícia é que, para o trimestre de março a maio, a previsão indica uma condição de neutralidade climática. Isso significa que não haverá influência significativa desses fenômenos na dinâmica do clima catarinense.

Em janeiro de 2025, a temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial apresentou uma leve anomalia negativa, o que indicava uma condição de La Niña fraca. No entanto, em fevereiro, as águas começaram a se aquecer, sinalizando uma estabilização nas condições climáticas. Por isso, o foco deve ser nas variáveis locais, como as massas de ar quente e as frentes frias, que farão a diferença na previsão para Santa Catarina.

ACOMPANHE AS ATUALIZAÇÕES E FIQUE POR DENTRO

É essencial ficar atento às atualizações diárias dos órgãos oficiais, como a Epagri/Ciram, para ter informações atualizadas e tomar decisões mais seguras no seu dia a dia. Seja para planejar uma viagem, atividades ao ar livre ou até mesmo para se proteger de condições climáticas adversas, o acompanhamento constante é fundamental.

 

Fonte: Agência de Notícias SECOM SC


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