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Finanças embarcadas transformam a relação empresa-banco

Nos últimos anos, o modo como as empresas se relacionam com os bancos passou por transformações significativas, acompanhando o processo de digitalização dos serviços financeiros. Muitos jovens hoje em dia nunca precisaram entrar em uma agência bancária para conversar com um gerente, pois o relacionamento virtual se consolidou nesse segmento.

Quando se observa a mudança na relação das empresas com as instituições financeiras, é possível perceber que o papel do gerente de conta também se reinventou. A função passou a ser centrada no relacionamento, já que os produtos, taxas e condições passaram a ser determinados pela análise computacional do perfil e pelo comportamento de cada empresa. Com o advento da inteligência artificial (IA), essa transformação ganhou escalas inéditas, permitindo personalização e eficiência.

O estudo Ranking Idwall de Experiência Digital 2023  – feito com 5,6 mil entrevistados mostra que, ao serem questionados sobre o uso de soluções e serviços financeiros e bancários de forma digital, 88,7% dos respondentes pretendem manter ou aumentar essa utilização. Também foi questionado sobre a intenção de usar serviços de aplicativos digitais e 93,9% dos usuários responderam afirmativamente.

Assim, à medida que as soluções digitais se tornam essenciais para facilitar operações cotidianas, o conceito de finanças embarcadas, que integra os serviços bancários diretamente nas atividades da empresa, se torna cada vez mais relevante. As possibilidades oferecidas são amplas, como a emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), o parcelamento de vendas, concessão de crédito, seguros e investimentos, proporcionando a monetização do processo e a otimização tributária das operações.

“Ao invés de a venda parcelada gerar problemas de fluxo de caixa, a empresa, por meio de um banco regulado, pode parcelar a venda, mesmo que realizada no cartão de crédito, e ainda gerar receita adicional com os juros, otimizando financeiramente a operação”, explica Nicolau Neto, CEO da Fidúcia SCM, instituição financeira regulada pelo Banco Central.

Empresas de todos os portes têm se beneficiado de soluções tecnológicas que simplificam o processo, tornando-o on-line. “As finanças embarcadas tornam os serviços bancários mais acessíveis, ajudando as empresas a resolverem questões financeiras de forma prática e com menor burocracia”, comenta Nicolau Neto.

A evolução das finanças embarcadas trouxe novas ferramentas que permitem às empresas oferecer serviços financeiros como a Super Conta, da Fidúcia SCM. Nessa modalidade, a conta bancária é customizada com as cores, nome e logomarca da empresa, e o usuário tem acesso a uma plataforma de crédito para realizar vendas parceladas.

“Sabe aquele desconto que a venda a prazo não permite dar? Ele agora entra como receita de juros e não mais compondo valor dentro da nota fiscal, gerando para a empresa um ganho real por eficiência tributária. Além disso, essa instrumentalização ainda permite atrelar garantias como veículos, estoque e maquinário, além de ser um título executivo, melhorando a qualidade da venda a prazo”, explica Nicolau Neto.

O especialista finaliza explicando, ainda, que essa solução tem o potencial de eliminar os obstáculos frequentemente gerados pelo parcelamento a prazo, permitindo à empresa monetizar a operação por meio de juros.

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