Santa Catarina destaca-se como berço de inovação também no setor de gestão de ativos imobiliários. O Grupo Verante, com sede no estado, surge como um dos pioneiros na aplicação da estratégia de Business Process Outsourcing (BPO) para otimizar a gestão de patrimônio, oferecendo benefícios que vão além da segurança jurídica para empresas. Vamos explorar como essa abordagem não apenas dá suporte legal, mas também impulsiona a captação de recursos nacionais e internacionais para projetos de impacto socioambiental.
Conteúdos
A ascensão do BPO no mundo empresarial
O mercado global de tecnologia está em constante evolução, impulsionando a transformação dos negócios em escala mundial. Nesse cenário, estratégias como o Business Process Outsourcing (BPO) ganham destaque. Segundo o estudo “IT BPO Market by Type and Geography – Previsão e Análise 2022-2026”, publicado pela Technavio, o mercado de terceirização de processos tem previsão de movimentar US$ 281,25 bilhões até 2026, com um CAGR de 8,12%. O CEO do Grupo Verante, Fabiano dos Santos, enfatiza que o BPO é mais do que uma tendência; é uma estratégia de negócios inteligente que proporciona eficiência e redução de custos, especialmente na governança de patrimônio em grandes empreendimentos.
BPO na gestão de ativos imobiliários
A aplicação do BPO na gestão de ativos imobiliários abrange os aspectos legais, ambientais e fundiários das propriedades. A personalização de tecnologias conforme a necessidade do negócio e a presença de profissionais especializados em Real Estate são cruciais para o sucesso da terceirização de processos nesse setor específico. Fabiano destaca que, muitas vezes, lidamos com propriedades dispersas pelo território nacional, tornando essencial uma solução adaptada às legislações locais, sem perder de vista os aspectos ligados à sustentabilidade.
Desbravando novos horizontes
O BPO de ativos imobiliários não apenas traz eficiência operacional, mas também abre portas para a captação de recursos nacionais e internacionais, impulsionando projetos sustentáveis de impacto socioambiental. Durante o 4X – 4Asset Experience, promovido pelo Grupo Verante, Raimundo Deusdará Filho, da GEDAS Consultoria, destacou as potenciais parcerias para acessar recursos em âmbito internacional. Entre essas oportunidades estão órgãos como o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido (DEFRA UK), Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Agência Alemã de Cooperação Técnica (GIZ), Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), entre outras.
Recursos nacionais estratégicos
Dentro do Brasil, Deusdará destaca recursos acessíveis por meio de fundações estaduais de amparo à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, como a Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nos Estados. Além disso, recursos de fundos nacionais, como o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Fundo Nacional para Mudança do Clima (FNMC), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e iniciativas do BNDES e programas como o Petrobras Socioambiental e Nossa Energia, também estão disponíveis.
Governança para o futuro: sustentabilidade e transparência
Ressalta-se a importância de uma governança adequada e regulamentação que promovam a responsabilidade ambiental e social das empresas. A transparência e consulta às comunidades locais são cruciais para distribuir benefícios de maneira justa e reduzir impactos negativos. Fabiano ressalta que a possibilidade de atrair investimentos com projetos sustentáveis contribui para promover uma mudança de mentalidade no mercado de governança e gestão de ativos. Tratar as questões relacionadas aos bens imóveis como ativos de valor é uma estratégia de negócio inteligente e rentável.
Redefinindo o papel dos ativos imobiliários no século 21
O Grupo Verante, como pioneiro nesse setor em Santa Catarina, não apenas adota o BPO de ativos imobiliários como uma estratégia eficaz de governança, mas também abre novos horizontes para o desenvolvimento sustentável. Ao entender o patrimônio como um ativo de valor, contribui não apenas para a operação e rentabilização de ativos inservíveis, mas também para a preservação de recursos naturais, recuperação de áreas degradadas e promoção de projetos socioambientais. Este é um convite para que empresas e gestores de ativos imobiliários no Brasil percebam o potencial transformador dessa abordagem e iniciem uma jornada rumo a um futuro mais sustentável e eficiente.
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