‘Arte Catarinense – memória preservada’ reúne obras de 13 artistas que conquistaram notoriedade em SC

Obras de colecionadores e raridades integram exposição inédita em Florianópolis; abertura será na quinta, dia 21 de março, na Helena Fretta Galeria de Arte. Malinverni Filho é um dos artistas participantes.

Com mais de 30 anos de história em Florianópolis, a Helena Fretta Galeria de Arte recebe a partir de 21 de março mais uma edição da exposição ‘Arte Catarinense – memória preservada’. A abertura, com entrada gratuita, será a partir das 19h.

Segundo a galerista Helena Fretta, nesta edição, serão apresentadas 60 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas que foram produzidas entre 1959 e 2014, por 13 artistas já falecidos. As obras de colecionadores e raridades, que integram a coleção Helena Fretta, estarão disponíveis para aquisição.

“Em 2018 realizamos a primeira edição dessa exposição e que estará presente no nosso calendário expositivo todos os anos. Com ela, queremos reafirmar o nosso compromisso com a arte catarinense e não esquecer daqueles artistas que ajudaram na construção dela”, compartilha Helena.

Memória preservada

Na exposição será possível ver de perto trabalhos de: Aldo Beck (1919-1999), Eli Heil (1929-2017), Elke Hering (1940-1994), Hassis (1926-2001), Malinverni Filho (1913-2001), Martinho de Haro (1907-1985), Meyer Filho (1919-1991), Paulo Gaiad (1953-2016), Pléticos (1924-2020), Rodrigo de Haro (1939-2021), Schwanke (1951-1992), Valda Costa (1951-1993) e Willy Zumblick (1913-2008).

Obra de Martinho de Haro que estará na exposição na Helena Fretta Galeria Helena Fretta.

São artistas nascidos em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, França e na antiga Iugoslávia, hoje Croácia, que ganharam notoriedade e fazem parte da história das artes em Santa Catarina.

Na primeira edição da ‘Arte Catarinense – memória preservada’, em 2018, o Janga, João Otávio Neves Filho, que era membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), escreveu o texto de apresentação. Num trecho, destacado abaixo, o artista, curador e crítico de arte resumiu muito bem, independente do tempo, o que uma exposição como essa significa. “Estes artistas que nasceram em Santa Catarina ou aqui decidiram viver, nos deixaram um importante legado, fundamental para a construção de nossa própria identidade e memória. São obras que nos permitem refletir sobre quem somos, de onde viemos e para onde poderemos ir”, escreveu Janga, falecido em 2018.

A mostra poderá ser visitada gratuitamente de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 10h às 13h, até 20 de abril, na Helena Fretta Galeria de Arte, que fica na Rua Presidente Coutinho, 532, no Centro de Florianópolis.


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