Dólar recua para R$ 5,64 e atinge menor cotação desde outubro

Em mais um dia de otimismo para o mercado financeiro, a moeda norte-americana experimentou uma queda significativa, mantendo-se abaixo dos R$ 5,70 e fechando o dia no menor patamar dos últimos cinco meses. Ao mesmo tempo, a Bolsa de Valores viveu um momento de recuperação, com o índice Ibovespa avançando quase 1%, alcançando a marca mais alta desde outubro de 2024.

DÓLAR EM QUEDA: O QUE IMPULSIONOU O MERCADO?

Na quarta-feira, 19 de março, o dólar comercial foi negociado a R$ 5,647, o que representa uma desvalorização de R$ 0,025 (-0,43%). Apesar de iniciar o dia de forma estável, a moeda americana viu uma queda acentuada no período da tarde. Por volta das 16h, o valor chegou a atingir R$ 5,63, mas, com a demanda do mercado, a desvalorização foi atenuada e o câmbio se estabilizou.

Esse desempenho de ontem representa a sétima sessão consecutiva de queda para o dólar, que não atingia valores tão baixos desde o dia 14 de outubro de 2024. Em 2025, a moeda americana acumula uma perda de 8,58% do seu valor, sendo que 3,52% dessa queda ocorreram nas últimas sete sessões.

Mas o que está por trás dessa movimentação? Muitos fatores internacionais e domésticos influenciaram esse comportamento. A expectativa em relação às decisões dos bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos e o Banco Central do Brasil, impactaram diretamente a cotação do dólar.

BOLSA DE VALORES SOBE QUASE 1% E ALCANÇA MAIOR PONTO DESDE OUTUBRO

O dia também foi positivo para a Bolsa de Valores. O índice Ibovespa, da B3, subiu 0,79%, fechando aos 132.508 pontos, o maior nível desde o início de outubro de 2024. Essa alta foi impulsionada pela recuperação das bolsas norte-americanas, que viram um movimento de reação após vários dias de perdas. A confiança dos investidores foi restaurada, e o mercado reagiu positivamente a essas movimentações internacionais.

É interessante notar que esse aumento também está diretamente ligado à expectativa de novas decisões sobre juros, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. A B3 acompanhou a recuperação das principais bolsas globais, em um reflexo das políticas monetárias mais esperadas pelos analistas.

DECISÕES DO FED E DO COPOM: COMO ELAS AFETARAM O MERCADO?

A decisão mais aguardada do dia foi, sem dúvida, a do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, que optou por manter as taxas de juros em sua atual faixa. Esse movimento teve um impacto direto no mercado global. A manutenção da taxa básica de juros nos EUA contribuiu para a redução das taxas de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano, o que exerceu pressão sobre o dólar em diversos mercados.

O efeito dessa decisão foi sentido não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mercado financeiro mundial, provocando uma queda na cotação da moeda norte-americana em diversos países.

Aqui no Brasil, a expectativa estava voltada para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O Comitê decidiu aumentar a Taxa Selic em 1 ponto percentual, levando-a a 14,25% ao ano. Essa medida, embora esperada, foi crucial para os investidores, que aguardavam por um posicionamento claro sobre os próximos passos da economia brasileira. Importante destacar que essa decisão foi anunciada após o fechamento do mercado, mas o mercado já estava ciente dessa movimentação.

O QUE ESPERAR DA PRÓXIMA REUNIÃO DO COPOM?

Com relação à próxima reunião do Copom, que acontecerá em maio, a expectativa é que a elevação da taxa de juros não seja tão expressiva quanto nas últimas reuniões. O Comitê informou que, embora a taxa seja aumentada, a magnitude desse aumento será menor do que o visto nas reuniões anteriores. Essa informação já está repercutindo no mercado financeiro e pode impactar diretamente o comportamento da Bolsa e do câmbio na sessão de hoje, 20 de março.

O FUTURO DO DÓLAR E DA BOLSA: O QUE OS INVESTIDORES PODEM ESPERAR?

Com as últimas movimentações e a combinação das políticas monetárias dos Estados Unidos e do Brasil, muitos se perguntam: qual será o futuro imediato do mercado financeiro? Será que o dólar continuará sua trajetória de queda? E a Bolsa, seguirá em alta?

A verdade é que o mercado está atento às novas decisões do Copom e às possíveis repercussões da política monetária nos Estados Unidos. Em um cenário de juros elevados, a tendência é que o dólar continue a ser impactado, mas é difícil prever com precisão os próximos movimentos.

Enquanto isso, a confiança dos investidores no Brasil também está relacionada à evolução da inflação, crescimento econômico e outros fatores internos, que devem ser cuidadosamente acompanhados nas próximas semanas.

UM MERCADO VOLÁTIL, MAS COM ESPERANÇA

Em resumo, o mercado financeiro segue em um momento de volatilidade, mas também de esperançoso alívio. O dólar abaixo de R$ 5,70 e a alta do Ibovespa são sinais de que, apesar das incertezas globais e locais, o mercado está reagindo positivamente às medidas adotadas pelos bancos centrais.

O que podemos concluir com tudo isso? O mercado está em constante transformação, e as decisões políticas, tanto internas quanto externas, desempenham um papel fundamental. Acompanhe os próximos capítulos dessa história, pois o cenário econômico promete mais surpresas para os investidores nos próximos dias!

 

Fonte: Agência Brasil


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